Que o mercado imobiliário se tem revelado surpreendentemente resiliente já não restam dúvidas mas, para quem pretende investir no setor, a aparente resiliência do setor não é suficiente. Depois da incerteza causada pela pandemia e pelo espoletar da guerra na Ucrânia, é hora de olhar para o mercado e identificar os fatores que prometem mais influenciar o mercado nos próximos meses.

Reabilitação urbana

A reabilitação urbana é, sem sombra de dúvida, uma das tendências centrais do setor e é motivada, por um lado, pela falta de oferta ou valores praticados por metro quadrado dos imóveis prontos a habitar e, por outro, pela questão financeira – já que se revela bastante mais acessível adquirir um imóvel para reabilitar.

A cada dia que passa esta tendência revela ganhar cada vez mais força, afirmando-se como um tipo de negócio bastante atrativo do ponto de vista de investimento, uma vez que permite, após a reabilitação, voltar a colocar os imóveis no mercado com significativas taxas de valorização – tanto numa perspetiva de revenda como para arrendamento.

Eficiência e sustentabilidade energética

A questão ambiental não é novidade e não perde terreno na ordem do dia, reforçando a sua posição e impacto sobre a evolução do setor imobiliário e revelando uma consciência crescente por parte de investidores e famílias.

Surgindo muitas vezes com associação direta à questão da reabilitação, a sustentabilidade dos imóveis é assumidamente uma tendência e preocupação, com a redução das emissões e consumos energéticos e emissões, o aumento da eficiência energética e o conforto térmico a serem fatores essenciais na hora de investir.

Investimento estrangeiro

De novidade também não tem nada mas a verdade é que este nosso paraíso à beira mar plantado continua a atrair olhares – e investimento, vindos de todo o mundo.

O interesse crescente de capitais estrangeiros no setor imobiliário português pode ser explicado pela posição geográfica privilegiada do país – muito próxima dos grandes centros de decisão Europeus mas ainda assim afastada e calma, assim como o clima ameno, a segurança e a qualidade de vida.

O crescimento dos chamadas “nómadas digitais” é, também, um fator que não deve ser esquecido.

Instabilidade económica

E, para último, deixamos aquele ponto de que ninguém quer ouvir falar mas que será, decerto, um dos mais importantes a ter em conta. Além da incerteza quanto ao desenrolar da guerra na Ucrânia, e as possíveis consequências económicas do conflito, é necessário contar com a imprevisibilidade do comportamento das grandes economias mundiais e a relação entre elas.

A combinação destes e outros fatores afeta, inevitavelmente, a forma como encaramos a compra de casa e a ajuda de uma equipa experiente na hora de investir é mais importante do que nunca.

Precisa de ajuda? Fale com o Simulador Financeiro.