Estando a ponderar a contratação de crédito habitação, uma das questões centrais – e que mais dúvidas suscita, é a taxa de juro a escolher.

Adiantamos desde já que pode escolher entre três opções – fixa, variável ou mista, e que não há, entre estas, uma escolha certa ou errada, apenas aquela que, à partida, lhe poderá trazer maior ou menor estabilidade financeira, tendo em conta as condições do seu crédito e as perspetivas de evolução do setor.

Sendo essa uma conversa para depois – já que varia de caso para caso, o que podemos ajudar desde já é a desmistificar o que significa cada uma destas opções. Vamos a isso?

Taxa fixa

Como o próprio nome denuncia, a taxa fixa é aquela que não varia ao longo do prazo do seu empréstimo.

A taxa fixa é definida pelo seu banco no momento da contratualização do crédito e reflete um conjunto de fatores como o risco de crédito, o rácio entre o valor do empréstimo e o valor do imóvel, as garantias apresentados por si e o risco de fixação da taxa de juro durante o prazo estabelecido.

Optar por uma taxa fixa significará que, ao longo do prazo do seu empréstimo, a sua prestação mensal será sempre a mesma. Este ponto – que atualmente pode parecer muito atrativo, funciona para os dois lados, isto é, a sua prestação não aumenta com o aumento da taxa Euribor mas também não irá diminuir caso esta registe uma redução.

Taxa variável

A taxa variável representa a opção mais comum na contratualização de crédito habitação, em Portugal, e resulta da soma de dois componentes – o spread e a Euribor.

O spread é definido pela instituição bancária com base no risco atribuído a cada cliente e as garantias do empréstimo, sendo que a Euribor não é mais do que a taxa média de juro cobrada pelos bancos para emprestarem dinheiro.

É este segundo componente que, na verdade, faz variar a taxa, sendo que esta revisão pode ocorrer a 3, 6 ou 12 meses. De acordo com a modalidade escolhida, na data da revisão a Euribor a ser cobrada no crédito assume o valor médio em vigor e a prestação é revista em conformidade – aumentando ou diminuindo conforme a evolução da própria taxa.

Taxa mista

A taxa mista é, das três, a opção menos conhecida e consiste, como o próprio nome indica, numa combinação dos dois sistemas anteriores: nos primeiros anos do empréstimo as prestações assumem uma taxa fixa – definida pelo banco, e, após o tempo acordado, passa a assumir uma taxa variável.

Esta modalidade é particularmente procurada em períodos de conturbação económico-social uma vez que, assumindo uma prestação fixa nos primeiros anos de contrato, garante uma maior estabilidade na gestão do orçamento familiar.

 

Tendo em conta o que vimos até aqui, e considerando o panorama atual do setor, a equipa do Simulador Financeiro pode aconselhá-lo sobre qual a modalidade mais vantajosa para si? Sim mas não já!

A solução mais adequada para cada caso varia diretamente conforme as suas condições particulares, como o valor do imóvel ou a situação financeira, e também dos seus objetivos para o crédito a contratar – menos encargos imediatos, maior tranquilidade, etc, por isso precisamos de mais informação para o conseguir ajudar.

Confira o simulador de crédito habitação que preparámos para si e fale connosco, para uma análise particular do seu caso.

Obrigado pela sua confiança!

Em breve, entraremos em contacto para lhe apresentar a proposta mais vantajosa para o seu caso particular e orientá-lo durante todo o processo de transferência de crédito, sem qualquer encargo.

A poupança está prestes a começar!